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50 e poucos anos e muitos planos. Conheça histórias inspiradoras dos futuros aposentados

50 e poucos anos e muitos planos. Conheça histórias inspiradoras dos futuros aposentados

19/02/2019
Eles têm 50 e poucos anos, trabalham na mesma empresa e estão cheios de planos para a aposentadoria. Sinônimo de recomeço, a aposentadoria é mais uma oportunidade de abrir horizontes e ter novos desafios, responsabilidades e rotinas. Nada melhor do que planejar a nova etapa da vida com antecedência e deixar para pendurar as chuteiras bem mais tarde.
Marcelo Rangel está perto de completar 35 anos de Serpro. Há pelo menos 5 anos atrás, o chefe de Divisão da Superintendência de Relacionamento com Clientes Finalísticos começou a planejar sua transição para a aposentadoria. Parece pouco tempo, mas para ele, que tem previdência complementar, é o suficiente para colocar as ideias no papel e dar o pontapé inicial.
Na visão do executivo, dois fatores são essenciais para começarmos a planejar o que vamos colher lá na frete: ter uma estimativa de quando você vai se aposentar, para saber o quanto irá receber, e começar a se perguntar: ‘o que eu vou fazer daqui a dez anos?’. “A partir do momento em que você abre a sua cabeça para pensar sobre isso, você já começou o seu planejamento. As ideias vêm e você começa a trilhar o caminho. É aí que surgem as opções e você passa a ter segurança”, afirma.
“Marcelo Rangel está atento às novidades sobre a Reforma da Previdência, mas gostaria de se aposentar depois que sua filha concluir a universidade. Ele tem pelo menos três planos diferentes para seguir: lançar projetos de gestão em plataforma mobile, empreender na área da saúde ou até mesmo morar no exterior. “Não podemos perder a nossa disposição. Temos que procurar atividades que nos permitam ter qualidade de vida, ganhar desafios e manter a cabeça ativa”, reflete.

Marcelo em seu momento de lazer, pratica remo, em Niterói (RJ) (Foto: Arquivo pessoal)
Marcelo em seu momento de lazer, pratica remo, em Niterói (RJ) (Foto: Arquivo pessoal)

Para Marcelo, ser participante do Serpros faz toda a diferença na hora de investir em novas atividades para o pós-carreira. “Eu só poderia resgatar o meu benefício previdenciário no Serpros se eu tivesse muito conhecimento para administrar o dinheiro. Hoje eu não tenho como fazer isso, mas consigo extrair uma parte na parcela à vista, investir nos meus projetos e continuar recebendo meu benefício mensalmente”, conclui.
Assim como Marcelo, para muitos brasileiros, deixar a vida corporativa não significa parar de trabalhar. Tanto para manter a mente ativa como para complementar o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), diversos profissionais continuam trabalhando mesmo depois de se aposentar.
Deixar de trabalhar ou ter outra carreira?
Uma pesquisa realizada nas 27 capitais brasileiras pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com 612 pessoas de idade acima de 60 anos, mostra que sete em cada dez idosos (70%) estão aposentados. Desta parcela, 21% continuam trabalhando. Destes, 47% alegam que a renda não é suficiente para pagar as contas. Para 48% desse grupo, a grande razão para continuar trabalhando é se sentir produtivos nessa fase da vida e manter a mente ocupada (46%).
A participante do Serpros Liliane Eline dos Santos de Araújo está vivendo essa transição desde 2011, quando se formou em Psicologia. No Serpro, Liliane está cedida para o Ministério da Defesa e atua no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, no Centro Regional de Manaus, como assessora em projetos de Geoprocessamento em Imagens de Satélite. Mas após o expediente, e aos finais de semana, o foco é outro: atender como psicóloga em seu consultório. “Me planejei muito para esse momento”, revela.
O dia a dia não é nada fácil para Liliane Araújo, que se divide em trabalhar, cuidar dos afazeres diários da família e estudar cada vez mais. Com pelo menos seis especializações na nova carreira, incluindo Medicina Tradicional Chinesa, Acupuntura, Avaliação Psicológica, Gerontologia Social e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), dentre outras, ela quer se dedicar exclusivamente à Psicologia quando se aposentar.
A participante conta que ter aderido ao Serpros trouxe a segurança necessária para seguir adiante com seus novos desafios. Embora não saiba ao certo quando irá se aposentar, tem certeza de que parar de trabalhar está fora de cogitação.  “A gente não pode parar só porque vai se aposentar. Temos que estar sempre buscando desafios, estudar muito e ficarmos atentos às novas áreas em expansão”, reflete.
A alegria de quem conquistou mais um sonho representada por Liliane, em seu consultório (Foto: Arquivo pessoal)
A alegria de quem conquistou mais um sonho representada por Liliane, em seu consultório (Foto: Arquivo pessoal)

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