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Acessos de raiva aumentam a chance de infartos e AVEs

Acessos de raiva aumentam a chance de infartos e AVEs

03/11/2016
Estresse no trabalho, trânsito caótico, prazos a cumprir e problemas financeiros são alguns dos motivos que afetam a população das grandes cidades e que causam desequilíbrio emocional nas pessoas. Perder o controle nesses casos é mais comum do que muitos imaginam e podem desencadear acessos de raiva. Mais do que uma atitude violenta, seja ela verbal ou física, esses rompantes trazem consequências bem mais nocivas a quem as comete.
Um estudo da universidade americana de Harvard mostra que pessoas com ataques de raiva frequentes correm um risco maior de sofrerem infarto ou acidente vascular encefálico (AVE) nas duas horas seguintes à crise. Ainda segundo a pesquisa, nesse intervalo, as chances de uma parada cardíaca aumentam em até 4,7%, em comparação ao estado normal da pessoa. Além dessas ocorrências, os riscos de derrame também aumentam em 3,6% nos 120 minutos subsequentes ao surto de raiva.
De acordo com os pesquisadores, o estresse emocional aumenta a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, e podem provocar trombose e estimular uma resposta no sistema imunológico, levando a infartos ou acidentes vasculares encefálicos.
A escritora, educadora e mediadora de conflitos, Suely Buriasco, que aborda em palestras temas que incentivam a busca pelo equilíbrio, harmonia e sabedoria, conhece o assunto e dá dicas importantes para se evitar situações extremas. “Acho que vale muito descobrir quais são os gatilhos que nos levam a cometer atos impensados e, nesse sentido, tentar superar ou buscar ajuda para superar. Certamente muito sofrimento poderá ser poupado”.
1- Busque autoconhecimento: Refletir sobre nossas próprias reações pode fazer com que entendamos quais são os impulsos que nos levam a cometer atos instintivos. Saber o que nos afeta a ponto de nos descontrolar é o primeiro passo para iniciarmos o trabalho de autocontrole.
2- Mantenha o estresse sob controle: Reações impulsivas denotam auto nível de estresse, no entanto, mesmo passando por momentos de pressão sempre é possível manter o controle. O estresse é um fenômeno natural e inerente ao ser humano, podendo ser benéfico quando sabemos gerenciá-lo. Assim, o essencial é buscar mantê-lo a nível normal, através de exercícios mentais e físicos, vida saudável e cultivo de bons pensamentos e ações.
3- Procure ajuda profissional: Reconhecer nossos próprios limites é essencial, porque muitas vezes desejamos agir de forma mais lúcida, mas algo nos impede. No meio do nervoso a gente não se dá conta de que precisa de ajuda e até reluta. Nesse caso precisamos analisar a possibilidade de buscarmos ajuda médica e psicológica.
Fonte: Suely Buriasco (https://www.suelyburiasco.com.br/)

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