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Análise das rentabilidades dos planos para novembro de 2024

Análise das rentabilidades dos planos para novembro de 2024

Primeiramente, cabe registrar que para os planos PS-II CD e Ser+, o que afeta o saldo de contas dos participantes é o resultado contábil dos ativos investidos. 

Destacamos também que a oscilação no mercado de juros, com altas persistentes nas taxas desde setembro, tem afetado de maneira negativa as carteiras de NTN-B marcadas à mercado, ou seja, título público indexado ao IPCA reconhecido pelo valor que é negociado diariamente. Embora constitua um ativo fundamental na carteira, com correção pela inflação e pagamento de juros semestrais, no curto prazo o valor contabilizado sofre com o impacto da alta da taxa de juros. 

A seguir, apresentamos os comentários da área técnica de investimentos do Serpros acerca dos resultados de novembro de 2024.  

Boa leitura!  

PS-I: 

Em novembro, a cota contábil teve retorno de 0,49%, próximo ao da carteira de Investimentos.  

A carteira de NTN-C (título público indexado ao IGP-M) teve contribuição positiva, com o índice de outubro fechando em +1,30%, principalmente pela alta de matérias primas agrícolas, como carne, café e cereais em geral.  

A posição em NTN-B na curva (títulos públicos indexados ao IPCA mantidos até o seu vencimento) e que representa aproximadamente 50% da carteira, teve contribuição positiva; a posição de NTN-B a mercado, reconhecida pelo valor que é negociada diariamente, teve contribuição contrária, com a alta das taxas das NTN-B em novembro. 

O segmento de renda variável teve contribuição negativa, em linha com o Ibovespa (principal índice de ações local), que registrou queda de 3,12%.  

O segmento estruturado teve desempenho positivo, porém abaixo do CDI, afetado principalmente pela alta dos juros locais. 

PS-II BD: 

Em novembro, a cota contábil teve retorno de 0,35%, próximo ao da carteira de Investimentos.  

A posição em NTN-B na curva (títulos públicos indexados ao IPCA mantidos até o seu vencimento) e que representa aproximadamente 53% da carteira, teve contribuição positiva; a posição de NTN-B a mercado, reconhecida pelo valor que é negociada diariamente, teve contribuição contrária, com a alta das taxas das NTN-B em novembro. 

O segmento de renda variável teve contribuição negativa, em linha com o Ibovespa (principal índice de ações local), que registrou queda de 3,12%.  

O segmento estruturado teve desempenho positivo, porém abaixo do CDI, afetado principalmente pela alta dos juros locais. 

PS-II CD: 

Em novembro, a cota contábil teve retorno de 0,28%, próximo ao da carteira de Investimentos.  

A posição em NTN-B na curva (títulos públicos indexados ao IPCA mantidos até o seu vencimento) e que representa aproximadamente 53% da carteira, teve contribuição positiva; a posição de NTN-B a mercado, reconhecida pelo valor que é negociada diariamente, teve contribuição contrária, com a alta das taxas das NTN-B em novembro. 

O segmento de renda variável teve contribuição negativa, em linha com o Ibovespa (principal índice de ações local), que registrou queda de 3,12%.  

O segmento estruturado teve desempenho positivo, porém abaixo do CDI, afetado principalmente pela alta dos juros locais. 

PGA: 

Em novembro, o PGA teve retorno de 0,26%. A contribuição positiva veio por títulos de renda fixa de curto prazo, que têm rendimento próximo da Selic (taxa básica de juros do Brasil) e do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). 

É importante destacar que o PGA, ao contrário dos outros planos, não pode ter na carteira NTN-B na curva (títulos públicos indexados ao IPCA mantidos até o vencimento); a posição de NTN-B a mercado, reconhecida pelo valor que é negociada diariamente, e que representa aproximadamente 36% da carteira, teve contribuição negativa com a alta das taxas das NTN-B em novembro. 

O segmento de renda variável teve contribuição negativa, em linha com o Ibovespa (principal índice de ações local), que registrou queda de 3,12%.  

O segmento estruturado teve desempenho positivo, porém abaixo do CDI, afetado principalmente pela alta dos juros locais. 

Desde maio/2024, a antiga sede do Serpros no Rio de Janeiro foi incorporada à carteira de investimentos do PGA; até abril/2025, quando começará a gerar receita de aluguel, o impacto negativo no retorno mensal do plano é de aproximadamente 0,10 ponto percentual. 

Ser+: 

Em novembro, a cota contábil teve retorno de 0,73%, próxima ao da carteira de Investimento. A carteira é composta 100% por títulos de renda fixa de curto prazo, que têm rendimento próximo da Selic (taxa básica de juros do Brasil) e do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). 

16/12/2024