A Diretoria do Serpros apresentou recentemente ao Serpro a situação atual dos Planos PS-I e PS-II. Essas informações se encontram no Site Institucional do Serpros (www.serpros.com.br) e estão também detalhadas no Informe Institucional nº 53, enviado em 14 de janeiro de 2021 por e-mail aos participantes e assistidos e publicado no site.
Apesar de algumas informações ainda não contemplarem os dados de encerramento de 2020, já é possível vislumbrar os excelentes resultados alcançados, mesmo com todas as dificuldades e limitações impostas durante aquele ano. Tão logo o encerramento esteja concluído, as informações do Site serão atualizadas e os nossos participantes serão devidamente informados.
Com relação ao Plano PS-I, que foi saldado em 2013 e encontra-se em desequilíbrio desde 2002-2003, a gestão atual (2017-2021) conseguiu sair de um deficit de R$162,4 milhões (dez/2017) para R$ 66,8 milhões em Dez/2020, ou seja, foi obtida uma redução de 41% do deficit do PS-I em relação a dez/2017.
Cabe esclarecer que esse resultado foi obtido mesmo absorvendo o valor de R$ 485,1 milhões de deficit, sem recorrer ao equacionamento do déficit, que poderia ter sido da ordem de R$ 551,9, trazendo a necessidade de equacionamento por parte dos participantes e patrocinadores.
Já o Plano PS-II se apresenta sistematicamente superavitário, o que permitiu a introdução de mudanças em seu regulamento a partir de 2013 e que fosse iniciado em dezembro de 2019 o pagamento de Benefício Especial Temporário (relativo à parte do superavit dos exercícios 2015, 2016 e 2017) destinando aos participantes, assistidos, pensionistas e patrocinadores no montante de R$ 124 milhões, em 36 meses.
Na atual gestão (2017 – 2021), foram apurados seguintes superávits:
Dez/2017 | Dez/2018 | Dez/2019 (*) | Nov/2020 | |
Superavit (em R$ milhões) | 316,4 | 234,6 | 278,2 | 272,6 |
Essa posição vai permitir que a gestão atual adote as seguintes medidas, que se encontram em fase de aprovação na Diretoria Executiva, devendo ser implementadas imediatamente, no atual estudo atuarial:
- Adequação do PS-II às mudanças definidas pela legislação trabalhista no que tange ao alongamento da cobertura de risco ao período de atividade;
- Adotar método de custeio mais seguro para o benefício de risco reduzindo seu custo para os participantes e patrocinadores;
- Dar utilidade a fundos constituídos sem aplicabilidade compatível com o montante arrecadado.
18/1/2021