O Serpros foi destaque nesta segunda-feira (19/4), no Blog do Sindapp – Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Em entrevista, a presidente Ana Costi falou sobre os desafios da reconstrução da governança do Serpros durante as duas gestões mais recentes.
Ana Costi citou a conquista do Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos e ressaltou que a entidade já se candidatou para obter sua segunda certificação, com foco em governança corporativa.
Leia a matéria completa abaixo:
De duas intervenções à certificação em governança de investimentos: a transformação do Serpros
Reconstrução da governança. É assim que a Diretora-Presidente do Serpros, Ana Maria Mallmann Costi, define a dimensão do trabalho realizado pela atual gestão da entidade carioca, que está próxima de concluir seu segundo mandato.
A transformação promovida foi reconhecida com a conquista do Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos, em 2020. E a entidade já se candidatou para obter sua segunda certificação, com foco em governança corporativa.
Nesta entrevista, Ana Maria, que também é Diretora de Comunicação do Sindapp, divide os aprendizados dessa experiência e a importância da valorização do ato regular de gestão, uma das principais bandeiras defendidas pelo Sindicato.
O que motivou o Serpros a se candidatar ao Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos?
Ana Maria Costi: Essa iniciativa fez parte das ações de transformação do Serpros. A entidade havia passado por duas intervenções e era compromisso da atual gestão trazer essa tranquilidade para o participante: ele saber que a gestão estava, mais do que nunca, preocupada com a integridade dos processos de investimento.
Então, a adesão ao Selo integrou um grupo de ações nossas envolvendo esse compromisso com os participantes. Nos encontros que realizamos em 2018 e 2019, eles sempre nos perguntavam e relatávamos o que estávamos fazendo para a “reconstrução” da governança e boas práticas da fundação.
Por que reconstrução?
A Previc realizou duas intervenções seguidas na entidade, uma em 2015 e outra em 2016, com o objetivo de estancar ações fraudulentas que foram realizadas na área de investimentos. Quando a Previc encerrou a intervenção na entidade e a nossa gestão assumiu, em 2017, dizíamos que o relatório com as recomendações do órgão de supervisão era nossa ¨bíblia”.
26/4/2021