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Longevidade e os novos profissionais 50+

Longevidade e os novos profissionais 50+

Diante da expectativa de que em 2050, 30% da população terá mais de 60 anos, muitas empresas planejam como incluir e reter os talentos conhecidos como 50+ (aqueles com idades a partir de 50 anos) e os próprios profissionais traçam novas metas para a carreira, mesmo após a aposentadoria.

 

No Serpros, a faixa etária dos profissionais varia. A integração das gerações perpassa diferentes cargos e funções. Ao todo, somamos 24 empregados 50+, o que equivale a 19% do nosso corpo funcional.

 

Para a coordenadora de Pessoas do Serpros, Elizabeth Moitinho, essa diversidade etária é valiosa. “A partir do processo de contratação, todas as gerações devem ser consideradas desde que o perfil do candidato demonstre talento, entusiasmo e maturidade para realizar o trabalho e obter os melhores resultados. A chave que garante produtividade e sustentabilidade é o comprometimento de cada empregado e, ao mesmo tempo, o suporte da equipe e as trocas com as áreas”.

 

Elizabeth Moitinho ressalta ainda que as habilidades de um bom profissional podem ser encontradas independentemente da idade “De acordo com o relatório Visão Geral do Trabalho na América Latina e no Caribe de 2019  da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as habilidades fundamentais para alcançar a máxima eficiência e produtividade são as socioemocionais, como comunicação e trabalho em equipe; as cognitivas não rotineiras, como criatividade, pensamento crítico e a interpretação de problemas complexos; e as digitais, como programação, design de informações e gerenciamento de banco de dados”.

 

Embora alguns desses profissionais já estejam aposentados na profissão exercida, eles almejam novas oportunidades de trabalho, em que possam aprender e agregar conhecimento em áreas diferentes.

 

Para os 50+ que estão pensando em suas novas profissões e atividades, uma pesquisa desenvolvida pela Fundação Dom Cabral Longevidade e pela Hype50+ (consultoria de marketing especializada em consumidores maduros) sugere oito tipos de profissionais que irão gerenciar essa diversidade etária nas empresas. Confira:

 

  • Age adviser: conciliador de desacordos entre grupos de diferentes idades.
  • Chief Health Officer: responsável por programas para cuidados com a saúde e reavaliação do sistema de seguros da empresa.
  • Chief Innovation Officer: líder de equipe para pesquisar, projetar e aplicar inovações considerando as demandas da longevidade e da diversidade etária dos colaboradores.
  • Conselheiro de aposentadoria: aquele que cuida do planejamento de aposentadoria, preparando os colaboradores para gerenciarem os recursos para uma vida mais longa e permanecerem ativos no mercado.
  • Consultor em gestão da longevidade e diversidade etária: criador de soluções que vão desde o diagnóstico até o suporte para o desenvolvimento de pessoas e empresas, apontando estratégias mais adequadas aos desafios socioprodutivos da longevidade.
  • Coordenador de desenvolvimento da força de trabalho e educação continuada: gerenciador de programas para ajudar funcionários qualificados, de todas as idades, a atingir níveis avançados em suas áreas de especialização.
  • Especialista em gestão da longevidade e diversidade etária: responsável pela compreensão do impacto da longevidade e da diversidade etária para o negócio e promoção dessa visão para todas as áreas da empresa.
  • Historiador corporativo: promove o resgate de projetos, problemas e soluções da empresa para garantir a preservação da memória institucional frente ao ‘turnover’ dos colaboradores jovens e a aposentadoria dos mais velhos.

 

(Fonte: Artigo de Marcia Tavares, CEO da WeAge, startup focada no desenvolvimento de competências de gestão da longevidade e diversidade etária da força de trabalho.)

 

 

18/9/2020

 

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