04/04/2016
Não é só no futuro que o participante percebe os benefícios de ter aderido ao SERPROS. Na hora de acertar as contas com a Receita Federal e fazer a declaração do Imposto de Renda, é possível abater até 12% da renda bruta tributável anual com as contribuições ao plano.
Para quem ainda não chegou ao teto da dedução, a dica do gerente de benefícios do SERPROS, Orlando Orofino, é rever a contribuição para se beneficiar com o plano: “O participante tem tempo para chegar aos 12% ainda este ano. Para isso, deve acessar sua área restrita, ver com quanto contribuiu, o valor que falta para chegar ao limite e fazer uma contribuição espontânea ao plano”, explica.
Que tal rever a contribuição variável?
Na opinião do gerente, no entanto, a melhor opção é rever a contribuição variável para que ela chegue aos 12%, em detrimento do aporte espontâneo. “A grande vantagem de aumentar a contribuição variável é a paridade. Assim, toda contribuição será feita, na mesma medida, pelo patrocinador. Diferente da contribuição espontânea, que não tem essa contrapartida”, afirma.
Orofino lembra ainda que, se o participante não puder reavaliar sua contribuição ao plano este ano, o ideal é, logo no início do próximo, fazer esse cálculo e analisar qual o melhor percentual para sua contribuição. Analisando com antecedência, o participante dilui o valor ao longo de todo o ano, em vez de deixar para arcar com uma quantia maior nos últimos meses para não perder o benefício fiscal. E, claro, acaba acumulando mais para a aposentadoria.
Fazendo esse planejamento, o contribuinte ajusta seu orçamento e direciona mais recursos para a previdência, em vez de pagar um valor mais alto para o Leão. A dedução reduz a base de cálculo do IR, diminuindo o valor a ser pago ou aumentando as chances de restituição. Ou seja: o dinheiro volta para o participante em vez de ir para o pagamento do imposto. Orlando Orofino ressalta também que só é possível fazer esse abatimento se a declaração for feita no modelo completo, e não no simplificado.
*A reportagem está publicada na Revista Serpros 8 (ago/set/out/2015)
